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  Veja as regiões de maior risco de roubo de cargas no País

Além de expor os problemas estruturais, preferência brasileira pelo transporte rodoviário impulsiona um tipo de crime capaz de elevar ainda mais os custos do modal

Fotos: Divulgação / OHL
 
Os locais mais visados
Duas rodovias cortam o País de norte a sul e acabam sendo as principais vias de circulação de cargas no Brasil: BR-101 e BR-116. Ambas atravessam regiões metropolitanas de diversos Estados, locais onde se concentram grande parte dos crimes. “Pela ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza, são as regiões metropolitanas que nos causam maior preocupação. São nessas regiões e nas rodovias de maior expressão no País, como a BR-116 e BR-101, os grandes focos de roubo de carga no Brasil”, explica Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC&Logística.
São Paulo
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (Setcesp), as estradas paulistas tiveram 6.958 ocorrências e R$ 295,855 milhões subtraídos em 2011. Destas, 71,08% foram na Capital e na grande São Paulo, o que comprova a maior incidência nas áreas das grandes cidades, locais onde as cargas podem ser mais facilmente distribuídas pelos contraventores. A BR-116, também chamada de Presidente Dutra (entre São Paulo e Rio de Janeiro) e de Régis Bittencourt (entre São Paulo e Curitiba), é berço de 25,25% dos casos em rodovias.
Rio de Janeiro
As incidências aumentaram especialmente nos últimos meses, segundo o coronel Venâncio Alves de Moura, assessor de segurança do Sindicato dos Transportadores de Carga do Rio de Janeiro (Sindicarga). “De setembro de 2011 até abril deste ano, o roubo de cargas no Estado quase dobrou. Passamos de 200 casos ao mês para uma média de mais de 300”, conta. Ele afirma que os crimes têm se diversificado. “A mancha criminal atualmente mudou e caminha para regiões onde antes tínhamos poucos casos, como Niterói, centro do Rio de Janeiro e até mesmo bairros da zona norte como Bangu, Santa Cruz e Campo Grande”, diz.
De acordo com Moura, os pontos com mais ocorrências são o bairro de São Gonçalo, na capital; a rodovia Rio-Teresópolis (BR-040), na entrada próxima a Magé; a rodovia Presidente Dutra (BR-116), próximo à Serra das Araras; e a região do Morro da Pedreira, que compreende o bairro de Costa Barros, na baixada fluminense, por onde passa a Avenida Brasil (BR-101).
Região Sul
O superintendente do Sindicato dos Transportadores de Cargas do Paraná, Luiz Carlos Podzwato, confirma as indicações de que as áreas metropolitanas são mais conflagradas pelo roubo de cargas. “Os locais com maior incidência são Curitiba, Região Metropolitana e as estradas que chegam e saem da Capital. Quem tem que fazer algo é o poder público, através das delegacias especializadas”, afirma.
O assessor de segurança do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul, coronel João Carlos Trindade, concorda que as trocas de informações são fundamentais. “São feitas reuniões com a Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Rodoviária Federal, em que as ocorrências são passadas a eles. Essa comunicação está funcionando rapidamente, com base no serviço de inteligência. De novembro de 2011 para cá diminuiu bastante. Temos poucas ocorrências, algumas pessoas foram presas e esses índices caíram”, explica. De acordo com Trindade, houve um pico de maiores ocorrências na rodovia Tabaí-Canoas (BR-386), principalmente na região dos municípios de Montenegro e de Triunfo.
Minas, Bahia e Ceará
Trindade ressalta alguns locais da BR-116 que preocupam em outras regiões do país, como o trecho entre Governador Valadares e Muriaé, em Minas Gerais; entre Poções e Santo Estevão, na Bahia; entre Itapagé e Brejo Santo, no Ceará; e entre Itapecerica da Serra e Barro do Turvo, em São Paulo. Já o gerente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Ceará, Espedito Róseo Silva Júnior, conta que as regiões mais problemáticas são mesmo na BR-116, em cidades próximas a Fortaleza, como Horizonte e Pacajus. A área de Jaguaribe, que fica a aproximadamente 300 km de Fortaleza também responde por boa parte das ocorrências.
Eletrônicos e cigarros entre os principais alvos
Os produtos mais visados, segundo a pesquisa da NTC&Logística, são os com alto valor agregado, como eletroeletrônicos e componentes de informática. Também estão no topo da lista os cigarros, alimentos e produtos farmacêuticos, que podem até acabar voltando ao mercado formal. A cadeia toda acaba pagando o preço: seguradoras têm seus custos elevados e cobram mais das transportadoras, que, por sua vez, repassam aos seus clientes, formando uma bola de neve que resulta em preços maiores para o consumidor final.
Como diminuir os riscos:
Fundamental para redução do roubo de cargas, a prevenção depende da colaboração das forças policiais e das empresas de transporte, na avaliação de Paulo de Souza. “O policiamento presente de maneira ostensiva nas rodovias inibe a ação de marginais. A outra parte é nossa, das empresas de transporte. Sabendo que atuamos em uma área de risco, temos que tomar medidas para proteção”, diz.
Ele elenca alguns dos principais cuidados que as empresas de transporte e caminhoneiros devem ter:
- É importante preocupar-se com a proteção da carga em movimento, com tecnologia no veículo e sistemas de rastreamento.
- Se possível, não andar à noite.
- Não dar carona.
- As empresas devem ter atenção aos depósitos de cargas, que, por concentrar os produtos, se tornam muito visados. As unidades devem investir em tecnologia, guardas, e câmeras de segurança.
- Uso de controle de documentação. Com o vazamento via internet de dados de um transporte, alguém pode captar e saber que uma carga vai circular em determinado local e um determinado horário.
Cartola - Agência de Conteúdo
Fonte: https://transporteelogistica.terra.com.br/noticias/integra/17/veja-as-regioes-de-maior-risco-de-roubo-de-cargas-no-pais

 

Seg. Patrimonial - Contratação de Serviços de Vigilância

É notória a crescente demanda por contratações de empresas de vigilância patrimonial e, nessa mesma proporção, surgem diversas empresas no mercado. Ocorre, que nem todas estão em conformidade com a Legislação que normatiza e regulamenta a atividade de segurança privada no Brasil.

Por ocasião da proposta, essas empresas informam ao tomador de serviços, que não existem problemas; que as exigências da lei só são aplicadas ao vigilante que trabalha armado.

A legislação é muito clara e específica. Determina que toda empresa que exercer a prestação de serviços de Vigilância/Segurança, armada ou desarmada, deverá possuir a Autorização de Funcionamento (documento hábil expedido pelo Departamento de Polícia Federal e renovado anualmente), que permite à empresa explorar este ramo de atividade.

CUIDADOS BÁSICOS A SEREM TOMADOS

Existe documentação para ser solicitada às empresas prestadoras de serviços (terceirizadas especializadas) de vigilância ou segurança patrimonial, quando da seleção, do processo de aprovação e da prestação dos serviços. Portanto, observe criteriosamente os seguintes passos:

ANTES DA CONTRATAÇÃO

O contratante deve ter clareza de suas necessidades. Quando possível, dimensionar os serviços a serem contratados, informando o número de profissionais, especificando a função e jornada de cada trabalhador no setor de serviço respectivo, demais acessórios e tecnologia. Esse dimensionamento, preferencialmente, deve ser feito por meio de um projeto integrado ou plano de segurança, elaborado pelo gestor de segurança ou consultoria de segurança especializada e com vivência no vosso tipo de negócio.

O contratante deve agir com toda cautela, não se deixando seduzir pela economia aparente que se revelam no preço final da proposta, uma vez que algumas empresas elaboram mal seus orçamentos, e por conta disso, é importante analisar o valor unitário de cada item requerido. Solicite ao tomador de serviços que apresente uma planilha detalhada de custos conforme o escopo da contratação e certifique-se de que todos os valores especificados no item anterior estejam corretamente contemplados. Esta é uma forma interessante para verificar se o valor a ser pago compreende todas as obrigações legais.

O contratante poderá, junto aos sindicatos, órgãos públicos, empresas, bancos ou condomínios para os quais as empresas tenham prestado serviço, obter informações adicionais, bem como, o desempenho da gestão e do serviço prestado.

DURANTE A CONTRATAÇÃO

Peça um plano de trabalho à empresa que pretende contratar, onde deverá constar o número adequado de vigilantes que serão utilizados, os tipos de sistema de alarme e/ou outros dispositivos de segurança a serem utilizados, de forma que seja garantida a incolumidade física de pessoas, patrimônio tangível e intangível.

DURANTE A EXECUÇÃO

Cabe ao contratante dos serviços, fiscalizar para garantir que as mesmas estejam cumprindo com suas obrigações sociais e tributárias, conforme valores especificados e alocados em planilha. O tomador de serviços tem a obrigação e o direito de exigir mensalmente à empresa terceirizada, tendo em vista que a responsabilidade é solidária


Fonte: https://www.viaseg.com.br

 

Exposec: Maior evento de segurança empresarial da América Latina aconteceu em São Paulo

Alta tecnologia, inovações e as últimas tendências e soluções para os mais diversos sistemas eletrônicos de segurança, mercado que deve crescer 11% este ano

Entre os dias 08 e 10 de maio, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, acontecerá a quinta maior feira do mundo no setor de segurança e vitrine tecnológica na América Latina: XV EXPOSEC | Internacional Security Fair.

Nesta 15ª edição, 1.100 marcas, representadas por 700 expositores nacionais e internacionais, irão apresentar em área expositiva de 30.000 m2, soluções em centrais de monitoramento, centrais perimétricas, circuitos fechados, cofres, controle de acesso, detecção de incêndio, detecção de metais, fechaduras de segurança, inteligência industrial, portas de segurança, radiocomunicação, sistemas de identificação, vigilância, dispositivos de identificação por biometria, rastreamento de veículos e de pessoas, segurança eletrônica e da informação, segurança privada, pessoal e residencial.

Organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o evento é voltado aos profissionais do setor, que atuam com sistemas eletrônicos de segurança, representantes do setor público e privado, como administradores, diretores, engenheiros, detetives, empresários, instaladores técnicos, entre outros. De acordo com os organizadores, nestes três dias de feira são esperados mais de 30 mil profissionais do setor e expectativa de negócios de R$ 500 milhões.

Segundo José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa Fiera Milano, em 2011, o setor movimentou US$ 1,8 bilhão, com o aumento da procura de empresas e consumidores por sistemas de segurança, voltados à proteção das pessoas e do patrimônio. “As oportunidades de negócios estão aquecidas por auxiliarem no combate à criminalidade, além da demanda gerada pela realização dos grandes eventos esportivos a serem realizados no Brasil”, ressalta Sevieri.

Simultaneamente à EXPOSEC 2012, acontecem a MAGNUM SHOW | Feira Internacional de Armas, Munições, Cutelaria e Acessórios e TRAFFIC | V Feira Internacional de Tecnologia Viária e Equipamentos para Rodovias.

Mercado                

Nos últimos dez anos, o mercado de sistemas eletrônicos de segurança vem crescendo com taxas médias de 11% ao ano. Os fatores que influenciam o crescimento do mercado incluem o aumento do padrão de vida da população e o aumento da criminalidade nas grandes cidades. São esperados como motores deste mercado os grandes eventos sediados no país, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), no Brasil, existem mais de 18 mil empresas atuando no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos.

Entre os principais clientes citam-se: consumidores residenciais, condomínios, comércio, indústrias, bancos e governo. Deste mercado, o segmento residencial, participa com 12% e o não residencial com 88%.


*Mais informações: www.exposec.tmp.br

 

 

Preste atenção a estas dicas para evitar a ação de bandidos em algumas situações do seu dia-a-dia:

Assalto em veículo
* Estacionar em lugar movimentado e iluminado.
* Usar sistema de alarme, chave geral e correntes na direção.
* Evitar armas e documentos no porta luvas.
* Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente a noite, observe pessoas suspeitas nas proximidades.
* Som, rodas e certos acessórios despertam a atenção de marginais.
* Evite deixar objetos de valor no interior de seu carro.
* EM CASO DE ASSALTO, NÃO REAJA.

Na residência
* Sistema de alarme é sempre eficaz.
* Não deixar luz acessa durante o dia.
* Um bom cão de guarda.
* Atender à porta após identificação prévia.
* Manter a porta da garagem sempre fechada.
* Aguardar o fechamento de portões de comando eletrônico.
* Não aceitar a entrada de técnicos não solicitados.
* Ao sair ou retornar da residência, observe as proximidades e se constatar a presença de estranhos, não entre.
* À noite, deixe pelo menos uma lâmpada acessa na área de maior risco da residência (utilizar fotocélulas).
* Manter escadas e ferramentas em lugar seguro.
* Na perda das chaves, troque os segredos das fechaduras.
* Ao viajar, avise parentes ou vizinhos de confiança, para que esporadicamente verifiquem a residência e façam a coleta de correspondências.
* Oriente familiares e empregados para que não comentem com estranhos sobre os bens que a família possui tanto como seus hábitos.
* Não dê informações por telefone para pessoas desconhecidas.

No dia do pagamento
* Lembre-se: um alvo fácil é sempre mais procurado.
* Não comente sobre seu salário com pessoas de pouco convívio.
* Evite a conversa com pessoas estranhas dentro ou fora do banco.
* Nos dias de pagamento, adote medidas de segurança mais severas.
* Observe se alguém está seguindo-o.
* Se precisar transportar muito dinheiro, não ande sozinho, peça a companhia de parentes, amigos ou seguranças.

No ônibus
* Ao pagar, procure levar o dinheiro trocado ou utilizar o vale transporte.
* Cuidado com objetos alvo dos punguistas como bolsas, carteiras, correntes, pulseiras, entre outros.
* Evite ficar junto à porta de embarque e de desembarque, pois é o local propício para a prática de punguistas.
* Mantenha a bolsa ou mochila na frente do corpo.
* Não carregue muito dinheiro, nem deixe a carteira no bolso de trás.

Em deslocamentos
* Ao notar que está sendo seguido, procure mudar várias vezes o lado da calçada.
* Não carregue objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito, se não houver necessidade.
* Evite lugares sem iluminação e com pouco movimento.

Em caixas eletrônicos
* Não revele sua senha para terceiros.
* Em caso de dificuldade, comunique-se com funcionários do banco.
* Observe atentamente as pessoas em atitudes suspeitas próximas ao local.
* Evite horários e locais de maior risco.
* Evite realizar saque de grandes quantias.

Seqüestro relâmpago
* Não reaja em nenhuma circunstância.
* Procure obedecer todas as exigências do bandido.
* Tente observar as características físicas, cicatrizes e marcas.
* Peça auxílio à Polícia assim que for libertado.

Nas escolas
* Trate o seu filho como amigo, demonstrando seu afeto e preocupação pelo seu desenvolvimento.
* Conheça os amigos de seu filho.
* Ensine as crianças a pedir auxilio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou às pessoas conhecidas, quando perceber estranhos em atitudes suspeitas ou que estejam molestando.
* Não aceitar balas, doces, presentes, ou brinquedos de pessoas desconhecidas.
* Oriente seus filhos para não desviarem do trajeto casa-escola-casa, sem prévio acordo.
* Evitar transitar utilizando jóias, tênis ou roupas caras.
* Oriente seus filhos para que se afastem de situações perigosas, tais como: armas, acidentes, aglomerações, discussões, etc.

 

Fonte: https://blog.sekronalarmes.com.br/